O crescimento de uma cidade mede-se pelo aumento de habitantes, pela criação de novos equipamentos e pela ocupação e renovação de novas áreas da malha urbana.
Partindo destas pistas, a Agenda Porto foi descobrir os espaços de artes visuais que, por necessidade, mas também por vocação, despontam em zonas da cidade mais periféricas — mas também fora dos circuitos cristalizados.
A reportagem desta edição, “À luz de novas constelações”, procurou cinco casos de espaços geridos por artistas, a propósito da nova iniciativa do Departamento de Arte Contemporânea da Ágora, o Circuitos’24 — um mapeamento das novas estrelas no firmamento artístico da cidade.
Mas também não esqueceu as raízes profundas deste setor na rubrica Código Postal: 4000 e tal, desta vez focada na Cooperativa Árvore e nas muitas ramificações que aconteceram ao longo de um crescimento orgânico com mais de seis décadas.
Esta edição ajuda a descobrir onde encontrar os pequenos confortos do Magusto — e os vendedores de castanha assada.
Nesta edição há tempo ainda para conhecer André Cepeda, fotógrafo e impressor, que recentemente inaugurou o Blues Photography Studio na Rua da Alegria. O seu trabalho divide-se em duas áreas: por um lado, colabora com artistas, galerias e curadores, dedicando-se à digitalização, tratamento de imagem e impressão de diversos projetos; por outro, desenvolve o seu próprio percurso artístico, marcado por um ritmo introspectivo e silencioso, que se vai revelando ao longo dos anos nas narrativas visuais presentes nos seus livros.
O aconchego é algo vital também para o radialista João Ricardo Pateiro, que na rubrica Conjugar o Porto explica como é “estar” no Porto.
Por fim, a Portografia mostra o interior do Edifício Miradouro: um crescimento em altura que se mantém, incontestado, no topo da sua colina.
Tudo isto são sinais de mais um mês em que parece haver cada vez mais para fazer, ver, ouvir e desfrutar na cidade. Podem ler a agenda aqui.
Texto: Gina Macedo
Fotos: Rui Meireles