Nesta nova exposição, que inaugura a 18 de setembro, o artista e curador Pedro G. Romero apresenta uma extensa investigação em torno do conceito "Os novos babilónios", desenvolvido pela Internacional Situacionista. Debruça-se sobre as formas de vida nómadas, com foco nos povos de etnia cigana, flamencos e exilados libertários. Para ver até 21 de novembro.

Tendo como ponto de partida um atlas histórico de múltiplas referências, Pedro G. Romero cria uma linha temporal marcada pela visão sobre estes grupos, trazendo à luz as múltiplas alusões ao longo dos tempos: de Gil Vicente ao Zé Povinho, de Almada Negreiros, ao fado de Amália ou o flamenco irreverente de Porrina de Badajoz; do cinema de intervenção de Fernando Ruiz Vergara, ao simbolismo do futebolista Ricardo Quaresma.

O ponto de vista geográfico é, também, foco particular neste projeto, salientando o deslocamento destes povos pela fronteira física e política entre Espanha e Portugal, e ainda nas repercussões e derivas pelos territórios da América e África.

No dia 19 de setembro, às 16h00, o artista é convidado para uma conversa na Fonoteca Municipal do Porto, sobre "Fado ou Flamenco", com a audição de discos escolhidos por Pedro G. Romero. A entrada é livre.

No mesmo dia, será também apresentada a exposição "Pandemic / I Don’t Know Karate, but I Know Ka-Razor!" do artista Filipe Marques, com curadoria de Isabeli Santiago e Juan Luis Toboso.

Um projeto que nos conduzirá a um estado “grau zero”, para confrontar questões como a fragilidade e a finitude dos corpos, o binómio doença-sanidade e as lutas enraizadas no mundo e na natureza.

As duas exposições vão ter entrada livre e podem ser visitadas até 21 de novembro.

Todas as informações referentes à programação e calendário de exposições podem ser consultadas em http://galeriamunicipaldoporto.pt