“Contra a Opressão, Orgulho é Revolução” foi o lema escolhido pela organização da 17.ª Marcha LGBTIQ+ do Porto que acontece na tarde deste sábado, a partir das 15h00.
A luta continua enquanto os direitos das pessoas com diferentes orientações sexuais, identidades e expressões de género não estiverem plenamente assegurados. A Marcha do Orgulho LGBTIQ+ do Porto sai às ruas no próximo sábado, a partir das 15h00, num percurso que vai da Praça da República ao Largo do Amor de Perdição (Cordoaria), passando pela Rua da Boavista, Rua de Cedofeita, Praça de Carlos Alberto, Rua do Carmo, Rua do Prof. Vicente José Carvalho e pelo Campo dos Mártires da Pátria.
Depois do percurso pelas ruas, os manifestantes concentram-se no Largo do Amor de Perdição para a realização de um arraial com vários convidados.
Há 17 anos que a Marcha do Orgulho do Porto convoca esta manifestação pelos direitos humanos a fim de despertar a consciência para estes assuntos na sociedade civil. Esta é uma ação que procura celebrar a diversidade das características sexuais, com orgulho assumido pela sua capacidade de resistência e de luta pelos seus direitos, e dar maior visibilidade às reivindicações das minorias.
“A cidade do Porto é cada vez mais irreverente e queremos dar resposta aos diferentes públicos do município que, unidos pela celebração dos direitos de todas as pessoas, já manifestaram vontade de tornar a cidade numa referência nacional e internacional na promoção da diversidade”, revela a Comissão Organizadora da Marcha, no manifesto apresentado para a realização desta iniciativa.
A Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto é organizada por várias entidades de promoção à igualdade sexual e de género: Associação Gentopia, Associação Saber Compreender, SOS Racismo, A coletiva, Coletivo Traça, Colectivo Tuga Pride, Comunidade Movimento Humanista, Projeto Auto-Estima, Projeto Anémona, Associação Amplos, Coletivo Feminismo sobre Rodas, Coletivo Afrekete, Coletivo Porto Inclusive, Associação Rede Ex Aequo, PolyPortugal, Coletivo Panteras Rosas, AE Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto, Grupo Cavid e Coletivo SheDecides.
Texto: José Reis