27/11/2023

Atualmente curador-chefe do Kiasma (Museu Nacional de Arte Contemporânea de Helsínquia), irá assumir funções em janeiro de 2024. O cargo inclui a programação e gestão da Galeria Municipal do Porto, da plataforma de apoio à prática artística Pláka, da Fonoteca Municipal do Porto, além da coordenação de outros projetos de âmbito cultural e artístico que serão executados no âmbito da empresa municipal Ágora - Cultura e Desporto do Porto.

 

Com formação em ciências sociais, teoria do cinema e arte contemporânea, João Laia assumiu, em 2019, a função de curador-chefe do Kiasma - Museu Nacional de Arte Contemporânea de Helsínquia. Juntamente com Valentinas Klimašauskas, foi ainda curador da 14ª Trienal do Báltico, intitulada “The Endless Frontier”, no CAC - Contemporary Art Centre, em Vilnius (2021). Laia e Klimašauskas voltam a juntar-se para apresentar a dupla de artistas Pakui Hardware no Pavilhão Lituano na 60ª Bienal de Veneza, em 2024.

 

Curador da 12ª edição da GIBCA - Göteborg International Biennial for Contemporary Art, que terminou a 19 de novembro, na cidade de Gotemburgo, na Suécia, João Laia conta na sua extensa experiência curatorial colaborações com a Fondazione Sandretto Re Rebaudengo, (Turim), La Casa Encendida, Madrid; MACBA - Museu de Arte  Contemporânea de Barcelona; MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa; Moscow Young Art Biennial, MMOMA; Whitechapel Gallery, Londres, e a Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, São Paulo.

 

No Porto, apresentou projetos como "uma onda polifónica de elementos concretos que fluem pelo ar” (2014), no ARTES Mota Galiza, e “Hybridize or Disappear” (2015), nos Paços do Concelho. Colaborou em diversas ocasiões com a Galeria Municipal do Porto, assinando a curadoria de exposições como “10000 anos depois entre Vénus e Marte” (2017), a primeira edição do Prémio Paulo Cunha e Silva (2018) — onde integrou também o júri dessa edição — e “Máscaras (Masks)” (2020).

 

Na área da edição e da escrita, editou os livros “Living Encounters” (Kiasma/Mousse, 2022) e “A Multiple Community” (Sesc, 2018), e escreveu vários artigos em revistas da especialidade, como Art Monthly, Flash Art, frieze, Mousse, Spike e Terremoto.

 

Entre exposições, projeções de filmes, programas públicos e de performance, João Laia tem uma vasta experiência com práticas artísticas de diferentes gerações, media e geografias que procuraram expandir formatos tradicionais, questionando histórias estabelecidas e experimentando narrativas alternativas, tendo colaborado com artistas como Alex Baczyński-Jenkins, Sol Calero, Simon Fujiwara, Laure Prouvost, Dineo Seshee Bopape ou Daniel Steegmann Mangrané. 

 

Foto: Kiasma Finish National Gallery

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