O Mimosa Open Porto está de regresso para a segunda edição dedicada, em exclusivo, ao universo do padel. De 18 a 22 de setembro, a Placa Nova do Parque da Cidade (e não só) acolhe centenas de duplas e promete momentos de competição e muita animação, com entrada livre.

Num momento em que o padel deixou de ser um fenómeno e passou a ser um desporto com milhões de seguidores pelo mundo todo, o Porto entra, mais uma vez, na rota dos grandes eventos da modalidade.

De 18 a 22 de setembro, a marcar o final do verão, o Parque da Cidade do Porto acolhe a segunda edição do Mimosa Open Porto, uma iniciativa da Top Padel, em parceria com a Câmara do Porto, a Federação Portuguesa de Padel e a Mimosa.

Durante os dias do evento são esperadas centenas de atletas e milhares de espectadores, que prometem vibrar com o muito que se passará dentro dos campos. O Mimosa Porto Open foi apresentado na manhã desta sexta-feira em conferência de imprensa e contou com a presença de vários representantes das entidades envolvidas nesta iniciativa.

Para Catarina Araújo, vereadora do Desporto e da Juventude da Câmara do Porto, “é de extrema importância a cidade ter um evento desta qualidade”.

“É um dos torneios mais relevantes no panorama nacional e internacional e faz todo o sentido associarmo-nos a uma iniciativa desta dimensão. Isto acontece numa altura em que o padel conhece uma adesão crescente na cidade, com um número cada vez maior de praticantes sociais e profissionais”, assume a vereadora.

Aliás, acrescenta Catarina Araújo, “alguns dos melhores atletas desta modalidade são do Porto, o que podemos comprovar com o número de desportistas apoiados pelo nosso Programa de Patrocínio a Atletas de Alto Rendimento e Elevado Potencial Desportivo. Esta parceria vem na sequência da edição do ano passado, que foi um espelho do sucesso, num local privilegiado e com uma vista avassaladora sobre o mar e sobre o nosso Estádio de Praia [instalado na Praia Internacional do Porto]”.

Do lado da Federação Portuguesa de Padel, Ricardo Oliveira, presidente desta estrutura, refere que o padel nacional é, atualmente, uma “referência a nível mundial”, sendo o crescimento espontâneo desta modalidade, nos últimos anos, um reflexo da qualidade e empenho dos nossos atletas.

“E o Mimosa Open é uma referência a nível nacional, com prestígio inegável, o que nos merece o apoio total sempre que acontece”, destaca Oliveira.

Duplicação do valor dos prémios em competição

A expectativa para a edição deste ano é, por isso, a de superar, largamente, a de 2023. A começar pelo número de participantes. “No ano passado contamos com cerca de 400 duplas, mas este ano, até pela especificação da prova – que passa dos 10 mil pontos para os 20 mil pontos -, contamos ter 608 pares em competição”, destaca Alexandre Sande, da Top Padel, entidade responsável pela iniciativa.

O aumento do número de inscritos encontra eco na duplicação do prize money, valor que duplica do ano passado para 2024. “No ano passado o valor era de 13.333 euros e, neste ano, passamos para o valor de 26.666 euros, o que representa um atrativo maior para a competição”, assume este responsável.

Mas a segunda edição traz ainda outras novidades. “Haverá uma village, um local onde as pessoas podem comer e beber dentro do recinto, assim como uma zona vocacionada para as crianças, o que possibilita que as famílias possam vir a este evento e aproveitar todos os jogos”.

Com o intuito de trazer “o padel para a rua”, as inscrições estarão abertas de 5 de agosto a 10 de setembro no site da Federação Portuguesa de Padel, mas “os convites a jogadores internacionais do Top 30 já foram feitos, assim como a todos os jogadores nacionais”, acrescenta Sande.

A presença destes jogadores de topo promete um conjunto “de grandes jogos de padel social e profissional” que, espera, possam ser apreciados por espectadores assíduos ou meros curiosos.

Como curiosidade, o Mimosa Open Porto acontece, precisamente, dez anos depois da montagem do primeiro campo de padel num recinto público, “na Praça de D. João I”, em frente ao Rivoli, o que atesta a dinâmica crescente que este desporto tem conquistado ao longo dos anos na cidade do Porto.

Para Catarina Araújo, eventos como este, “que valorizam a inclusão de todos, representam o que, para nós, é o mais importante: a democratização do acesso ao desporto”. Ou seja, num evento de “portas abertas”, todos são bem-vindos.

Texto: José Reis

Fotos: Rui Meireles