De 15 a 23 de outubro, o antigo Quartel do Monte Pedral vai receber o DESTRINCO, uma iniciativa que dará ao público a possibilidade de percorrer e usufruir do espaço que acolhe dezenas de atividades.
Na primeira edição do DESTRINCO pretende-se ”despertar” o espaço do Monte Pedral, promovendo o atravessamento das suas ruas por peões e ciclistas do bairro, tornando a antiga alameda militar num novo espaço público.
A iniciativa aconteceu neste fim de semana, 15 e 16 de outubro, e repete a 22 e 23 de outubro. Entre as 11h00 e as 19h00 decorrem oficinas, música, pinturas de murais e visitas guiadas, concebidas especialmente por artistas e coletivos da cidade, como o Clube de Desenho, a Casa das Brincadeiras, Rita Galante e Mónica Faria, café au lait, talkie-walkie e Sonoscopia. A entrada é livre.
Durante a semana, o espaço estará também aberto a todos, com oficinas especialmente direcionadas para as escolas existentes nas proximidades.
Programa:
Em contínuo, das 11h00 às 19h00
Instalação: “Cidade de Esponja”, de Casa das Brincadeiras
Instalação: “Das Gavetas Nascem Sons”, da Sonoscopia
Retratos à la minuta: “Wonder Box”, de Guilherme Monteiro
Retratos à la minuta: “Afghan Box Camera”, de Luís Duarte
Ilustração: “3 palavras, 1 desenho”, de Nicolau
11h30 – 13h30 – “Atelier Zuluz”, de Mónica Faria e Rita Galante
14h00 – 17h00 – Mercado de Venda de Brinquedos
15h00 – 18h00 – Mural Participativo, de Clube de Desenho / Carlos Pinheiro e Diogo Nogueira
11h30 (domingo) & 15h00 (sábado e domingo) – Revista ao Quartel, de talkie-walkie com João Lopes
15h00 – 19h00 – Lounge, de Café au Lait e DJs Convidados
O que é o DESTRINCO?
Este é um projeto de ativação temporária de áreas urbanas, abandonadas ou inacessíveis, que procura integrá-las na rede de percursos e fluxos da cidade, aproveitando as suas características específicas, tornando-as espaço de usufruto público.
DESTRINCO procura uma mudança de perspetiva, facilitando a apropriação da cidade pelos seus cidadãos, com mais espaços abertos a todos para lazer e convívio, funcionando como ferramenta que facilita uma abordagem inclusiva e eficaz com os cidadãos e as comunidades locais.
Esta é uma iniciativa coorganizada pela Oitoo coletivo de arquitetura, e o apoio da Câmara Municipal do Porto, através da Ágora.
Texto: Catarina Madruga
Fotos: Guilherme Costa Oliveira