No total, foram selecionados 20 projetos no âmbito da open call da edição deste ano do Cultura em Expansão, dos quais seis são de cocriação comunitária e 14 de criação participada. Abrangem áreas como as artes visuais, curadoria, artes performativas, música, literatura, edição, vídeo e intervenções no espaço público.
De um total de 94 candidaturas admitidas, foram selecionados seis projetos na modalidade de cocriação comunitária, com um apoio até 14 mil euros cada:
- “Corpografias e Escrevivências PRETOguesas de Porto”, de Rafael Campos;
- “Desassossegar 2.0”, de Rita Costa Pedroso;
- “Habitare: olhares da cidade”, da Associação dos Albergues Nocturnos do Porto;
- “IRM_A: Identidades Romani Mulheres de Aldoar”, de Maria Gil;
- “Mulheres em Cena”, de Alice Guerreiro;
- “Território Cerco - Cartografia é Movimento”, de Clara Sefair.
Na modalidade de criação participada, foram selecionados 14 projetos entre as 56 candidaturas, com apoio até sete mil euros cada:
- “Aleixo: 5 Torres, 50 Anos”, de INSTITUTO;
- “Espetáculo Atelier "O Meu Primeiro Paninho"”, de AURORA CRIATIVA – Espaço Artístico de Aprendizagem;
- “Memórias de um corpo”, de Balleteatro;
- “Ocupação Ternura Radical – Ramalde”, de PELE - Associação Social e Cultural;
- “O Meu Lugar no Mundo - um filme coletivo em Anselmo Braancamp”, de Associação O Meu Lugar no Mundo;
- “Porto da Gente, Porto Presente”, de Luís Eurico Veloso Rito da Fonseca e Costa;
- “Residência”, de Amarante Abramovici;
- “Sobre os que voam”, de Catarina Branco;
- “Sombras - Um projeto de arte participativa sobre a invisibilidade da mulher operária no Estado Novo”, da MEXE Associação Cultural;
- “Terracota que à terra volta”, de A Soalheira - Associação Social de Cultura Ambiental;
- “Traços da Corujeira”, de Circus Network;
- “Um corpo e uma forma”, de TUP - Teatro Universitário do Porto;
- “Vou andando: desenho enquanto caminho”, de Colectivo Febre;
- “24 Lagarteiros por Segundo”, de Maria Durão.
Estas coproduções têm como finalidade promover a criação artística colaborativa e o envolvimento de diversos agentes, criadores, estruturas e comunidades da cidade do Porto, com potencial de contribuir para a coesão e transformação social. Cada projeto contempla, no mínimo, duas apresentações públicas no decorrer de 2025.
O júri foi composto por Gabriela Vaz-Pinheiro (artista, professora e investigadora), Gonçalo Canto Moniz (investigador e professor), Sofia Maia (Presidente da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos), Sofia Victorino (investigadora) e Rui Silvestre (Diretor da Direção de Convergências da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, E.M.).