Com mais duas reuniões de avaliação a decorrer até outubro, artistas e coletivos com interesse em candidatar-se à próxima reunião de avaliação, deverão fazê-lo até amanhã, 4 de junho.
Selecionados de um total de 26 candidaturas, pelo júri composto por Joanna Zielińska (historiadora de arte, escritora e curadora de performance), Márcio Laranjeira (formador e programador musical) e Maria Inês Marques (dramaturgista e encenadora), os 11 projetos vencedores na primeira fase do concurso enquadram-se em três das quatro áreas contempladas.
Nas Artes Performativas, foram apoiadas as apresentações dos espetáculos “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, de Sara Barros Leitão / Cassandra, em Yverdon-les-Bains, na Suíça, e “descobri-quê?”, de Cátia Pinheiro, Dori Nigro e José Nunes / Estrutura, em Brasília e Teresina, no âmbito do Festival de Teatro Lusófono - FESTLUSO, Brasil.
Na área da Performance e composição musical, os projetos escolhidos incluem a colaboração entre o projeto “Archipelago”, de Luís Tinoco e Drumming GP, e o Festival Punto y Raya, em Barcelona; a apresentação do projeto “Alloy Alley” de Jonathan Silva em diferentes instituições de ensino dos Estados Unidos da América; a digressão de apresentação do álbum “Illegal Planet” de Rita Braga, em oito cidades da Europa e Brasil; a estreia de “Uivo do Chão” de Gaspar Cohen, no Simpósio Speculative Sound Synthesis, em Graz; e a apresentação do projeto :PAPERCUTZ + Ensemble, em Tóquio.
Já nas Artes visuais e curadoria, serão apoiados as residências artísticas de Ching Yu Cheng no Nida Nida Art Colony of Vilunius Academy, na Lituância, e de Maria Trabulo no Museu Bode - Staatliche Museen zu Berlin, na Alemanha, assim como a participação de Tales Frey com a peça “Triunfo” na exposição "PLAY", no âmbito da FITE - Textile Biennial de Clermont-Ferrand, no Musée Bargoin, em França, e a exposição do projeto "Fotografia, Património e Arquitetura Modernista Regional na Europa", de João Leal e Mark Durden, na galeria da London South Bank University, em Inglaterra.
Tendo como finalidade financiar despesas conexas à promoção internacional de projetos de artistas, autores e agentes culturais, criados ou desenvolvidos por entidades sediadas no Porto, o Shuttle conta com um orçamento total de 100 mil euros, para a atribuição de bolsas entre 1000 e 7500 euros.
Mais informações podem ser consultadas no website da Plataforma Pláka.