Entre 3 e 17 de junho, o Batalha Centro de Cinema apresenta uma retrospetiva das curtas e longas-metragens do realizador luso-suíço Basil da Cunha, que culmina com a exibição em filme-concerto do mais recente “2720”, comissariado e coproduzido pelo Batalha.
Entre o realismo social e o imaginário poético, o cinema de Basil da Cunha centra-se em personagens que anseiam viver outras realidades além das que lhes são conhecidas, através do sonho e fantasia. Os seus filmes, exibidos nos Festivais de Cannes, Locarno e Roterdão, são declarações de amor ao seu bairro — o Bairro da Reboleira, em Lisboa — frequentemente construídas com atores não profissionais e não poucas vezes de braço dado com o humor.
A retrospetiva inicia com “O Fim do Mundo” (2019) a 3 de junho, às 21h15, numa sessão com entrada gratuita (mediante levantamento de bilhete no próprio dia) e que contará com uma conversa com o realizador.
No dia seguinte, às 1h15, será apresentada uma seleção de três das suas curtas-metragens. A 15 de junho, quinta-feira, exibe-se a primeira longa-metragem do cineasta, “Até Ver a Luz” (2013).
O programa termina em festa no dia 17 de junho, com a apresentação de “2720” (2023), pela primeira vez em formato de filme-concerto, com a participação de Cachupa Psicadélica, Henrique Silva e Eliana Rosa. Esta coprodução luso-suíça, premiada no Festival de Oberhausen, foi comissariada e coproduzida pelo Batalha.
A sessão será apresentada por Basil da Cunha e a entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete no próprio dia.