Fantasia, relações humanas e o papel da natureza e das heranças culturais são alguns dos temas que vão inspirar, até janeiro, as sessões de cinema para famílias do Batalha. Além das sessões aos sábados, às 15h15, o programa inclui o regresso da oficina de realização e um novo curso de cinema para todas as idades.

A 7 de dezembro, é apresentado “Siroco e o Reino das Correntes de Ar”, a animação de Benoit Chieux distinguida com o Prémio do Público no Festival de Annecy.

O filme acompanha duas irmãs que embarcam numa aventura mágica pelo universo das histórias de Siroco no Reino das Correntes de Ar.

Para celebrar a quadra natalícia, a 21 de dezembro, o Batalha propõe uma sessão especial com o clássico da animação de ficção científica “O Homem de Ferro”, um dos primeiros sucessos do realizador Brad Bird (autor de “Ratatouille” e “The Incredibles”).

A história aborda a amizade entre um jovem e um robô gigante, explorando temas como o medo do desconhecido e a força dos laços humanos.

A 11 de janeiro, “Cuidando do Sol”, da realizadora Catalina Razzini, leva o público até à Bolívia, com a história de Lucia, uma jovem que vive nas margens do Lago Titicaca. O filme explora a transição para a adolescência através de mitos e histórias locais, num cenário de forte ligação à natureza e às tradições culturais.

Em diálogo com a retrospetiva “Alice Rohrwacher: Contos Maravilhosos”, a 25 de janeiro é exibido um conjunto de curtas-metragens de Yuri Norstein, uma das referências da cineasta italiana.

Partindo de “Conto dos Contos” — obra-prima do cinema de animação — a sessão inclui também os filmes “A Raposa e a Lebre” e “Ouriço no Nevoeiro”.

Entre 18 e 21 de dezembro, a Oficina de Realização para Famílias: “Para, Escuta e Olha!” convida crianças entre os 9 e os 12 anos a descobrir o cinema, desde a história da sétima arte até à criação de uma curta-metragem.

Novidade do programa, o Curso de Cinema para Famílias — Gulliver decorre de janeiro a dezembro e propõe uma viagem pela história do cinema.

O primeiro capítulo abrange as origens da sétima arte, a construção de brinquedos óticos e uma visita à Casa-Museu de Vilar com Abi Feijó, culminando numa sessão de cinema.